Airton Ortiz é o patrono da 60ª Feira do Livro de Porto Alegre

    A 60ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre anunciou nesta quarta-feira, dia 17.09, o novo patrono da 60ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre. Airton Ortiz foi o escolhido pela Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL), no Santander Cultural. A Feira do Livro de Porto Alegre 2014 ocorre de 31 de outubro a 16 de novembro, na Praça da Alfândega, no Centro da Capital.

    O novo patrono é jornalista, escritor e fotógrafo. Já publicou 16 livros, sendo dez de reportagem, três de crônicas, dois romances e um de fotografia. Criador do gênero Jornalismo de Aventura, onde é ao mesmo tempo repórter e protagonista da reportagem, já ganhou diversos prêmios tanto jornalísticos quanto literários. 

     Ortiz foi patrono de 20 feiras do livro no Rio Grande do Sul e nove vezes indicado ao título de patrono da Feira do Livro de Porto Alegre.

    Na 60ª Feira do Livro de Porto Alegre, Airton Ortiz lançará o 17º livro, Paris, uma coletânea de crônicas sobre a temporada em que morou na capital da França. A obra sairá pela Benvira, o selo de literatura brasileira do Grupo Saraiva.

    Ortiz nasceu na vila ferroviária de Bexiga, no interior do município de Rio Pardo, em 27 de novembro de 1954, filho de Almerindo Ortiz e Eloah Machado. Em 1966, ainda muito jovem, mudou-se sozinho para Cachoeira do Sul, para estudar, indo morar na casa da sua madrinha Edith Machado. Em 1975, mudou-se para Porto Alegre, entrando na faculdade de Jornalismo. Formou-se pela PUC. Fez pós-graduação em Administração de empresas na Ufrgs e se tornou fluente em diversas línguas. Nessa época, trabalhou na rádio Farroupilha, na equipe liderada pelo radialista Flávio Alcaraz Gomes. Entre 1976 e 1982 trabalhou no Banco do Brasil, de onde saiu para criar o jornal Tchê!

    Também fundou e dirigiu a Editora Tchê!, especializada na publicação de autores gaúchos, entre os quais Apparicio Silva Rillo, Jayme Caetano Braun e Barbosa Lessa. Durante os seus 15 anos de atividade, a editora publicou cerca de mil títulos e comercializou 3 milhões de exemplares em todo o Brasil. Em 1997, Airton Ortiz fechou a editora para se dedicar com exclusividade ao jornalismo, escrevendo livros e reportagens sobre suas viagens.

    Além de Ortiz, Aldyr Schlee, Celso Gutfreind, Cíntia Moscovich e Maria Carpi foram os indicados para o patronato.